Wednesday, June 12, 2024

Bvalgari celebra 140 com coleção de alta-joalheria Aeterna


Apresentadas em Roma, as criações incluem o colar mais importante desenvolvido pela marca


Luísa Bacelar,
Maria Fernanda Doti e
Maria Luiza Klauck.
Fonte: vogue.com.br
Em 23/05/24

Apresentação da nova coleção de alta-joalheria da Bvlgari, batizada de Aeterna
Imagem: thelistbrasil.com.br 

140 quilates de diamantes, distribuídos entre 7 pedras em formato de gotas, para celebrar os 140 anos da Bvlgari. O colar mais importante já desenvolvido pela joalheria italiana, o Serpenti Aeterna, é “apenas” a ponta do iceberg de uma coleção comemorativa de alta-joalheria em homenagem à data, batizada de Aeterna (“eterna”, em latim”) e apresentada em Roma para convidados na segunda-feira (20.05). “É importante estarmos em casa quando temos uma celebração tão importante”, diz Lucia Silvestri, diretora criativa da marca, em entrevista à Vogue. 

Foi em 1884 que o grego Sotirios Boulgaris (nome que depois ele “italianizou” para Sotirio Bulgari) fundou, no coração de Roma, próximo à Escadaria da Piazza di Spagna, a joalheria que leva seu sobrenome. Com expertise originalmente em prata, que ele estudou na região de Épiro, Sotirio (junto, posteriormente, aos filhos Costantino e Giorgio) bebeu da cidade como inspiração para o que viria a definir o estilo Bvlgari: uma rica mistura de pedras coloridas (em referência às cores intensas da capital italiana), abundância de ouro amarelo ao invés de platina (o calor do sol romano), formas e volumes exuberantes (a grandiosidade da cidade, das ruínas da Antiguidade às fachadas barrocas), linhas sinuosas (tal como a arquitetura de Borromini ou um escultura de Bernini), gemas lapidadas em formato cabochão (as cúpulas infinitas), a herança e o passado da marca sempre presente nas novas criações (na Cidade Eterna, séculos de história coexistem com o novo, muitas vezes inclusive em um mesmo monumento). 

Coleção “Aeterna” presta homenagem à capacidade da marca de se reinventar
Imagem: exame.com 


Tais códigos, obviamente, estão todos presentes em Aeterna. Além de à Cidade Eterna, o “eterno” se refere à eternidade das pedras (que, vale sempre lembrar, levam milhões de anos para se formar - e seguirão por aqui muito depois de nós) e a renascimento. Cunhada no século 1 a.C. pelo poeta Tibuillus de “Cidade Eterna” (do original “Urbs Aeterna”, em latim), Roma sobreviveu aos tempos, transformou-se ao longo dos séculos e reinventou-se incontáveis vezes. unindo ao passado, presente e futuro.

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