Wednesday, June 12, 2024

EVOLUÇÃO DA MODA JAPONESA É TEMA DE EXPOSIÇÃO EM SÃO PAULO


Nova mostra da Japan House traz peças de Kansai Yamamoto, Issey Miyake e Chitose Abe, que traçam um panorama da produção no país desde os anos 1950


Luísa Bacelar,

Maria Fernanda Doti e

Maria Luiza Klauck.

Fonte: Elle.com.br

Em 07/05/24



Efeito Japão: Moda em 15 atos, em cartaz até 1 de setembro
Imagem: elle.com.br




Dos anos 1950 à década atual, a nova exposição da Japan House São Paulo traz um panorama da moda japonesa, que retrata as influências difundidas e também recebidas pelo país ao longo dos anos. O Efeito Japão: Moda em 15 atos, a mostra reúne 15 peças de designers nipônicos, entre eles, Issey Miyake, Chitose Abe, da Sacai, e Junya Watanabe, da Comme des Garçons. 


Aberta ao público a partir desta terça-feira (07.05), a mostra tem coordenação do diretor de moda Souta Yamaguchi. Nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, em 2020, Yamaguchi foi o responsável pelo design dos trajes usados pelo staff japonês na cerimônia de entrega de medalhas.


Apesar de enxuta, a seleção consegue traçar uma linha do tempo bastante esclarecedora da evolução da moda no Japão. A peça mais antiga é um vestido produzido em 1955 pelo Bunka Fashion College, que representa bem a transição dos trajes tradicionais japoneses para o vestuário mais ocidentalizado.


A inserção de elementos da cultura local na moda fica mais evidente na década de 1970, com o orientalismo em alta. Desse período, a mostra traz um macacão criado por Kansai Yamamoto, baseado em trajes do teatro Kabuki e com estampa que remete às pipas japonesas. 


O street style japonês, o minimalismo e a inovação em técnicas e tecidos também têm espaço na mostra, que revela ainda várias curiosidades.

A estilista Hanae Mori está representada na Japan House com um delicado vestido com estampa de bambu, confeccionado em uma única peça de tecido crepe.


Jogos Olímpicos 2024: exposição debate relação da moda com o esporte


O Museu Palais Galliera, em Paris, abriu as portas para a mostra Fashion on the Move #2. A programação irá reunir cerca de 300 peças


Luísa Bacelar,

Maria Fernanda Doti e

Maria Luiza Klauck.

Fonte: metrópoles.com.br

Em 09/05/24


Uniforme do Brasil para as Olimpíadas
Imagem: metrópoles.com.br



Em 2024, Paris será a cede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. Os eventos esportivos prometem direcionar todas as atenções para a capital francesa. Como uma forma de investigar a relação do esporte com a moda, o Palais Galliera, considerado um dos museus mais respeitados da França, anunciou uma nova exposição, intitulada de Fashion on the Move #2.


A primeira mostra relacionada ao tema, no museu, aconteceu em 2023. O objetivo inicial é demonstrar a ligação entre o trabalho dos esportistas com o vestuário. A Fashion On The Move #2 iniciou os trabalhos em abril, meses antes das Olimpíadas 2024.


De acordo com o Palais Galliera, foram selecionadas cerca de 300 peças do acervo que exploram o papel da moda com as atividades físicas e esportivas. Além dos itens, a exposição pretende abordar os fatores sociológicos relacionados as duas áreas.

Engana-se quem pensa que a moda e o esporte não andam juntos. Não é por acaso que determinadas vestimentas esportivas são utilizadas. Motivos como aparência e usabilidade são essenciais para o sucesso de diversas práticas.


Por isso, a exposição no Museu da Moda do Palais Galliera chega no melhor momento. Além disso, a possibilidade de explorar as noções de restrições e liberdade, comparando-as com peças do dia a dia, é uma maneira de desmistificar padrões.

A exposição Fashion on the Move #2, no Palais Galliera, em Paris, França, tem programação até 5 de janeiro de 2025. O início dos Jogos Olímpicos de 2024 está marcado para julho.


É claro que conectar uma exposição museológica com o maior evento esportivo do mundo foi intencional, mas às vezes as exposições também podem, involuntariamente, fazer uma conexão muito direta com seu momento cultural – basta pensar em todo o debate atual em torno da adequação de alguns dos kits pensados ​​para os jogos deste ano, e como essas peças podem interagir com o corpo para auxiliar no desempenho da atleta feminina. Tudo veio das coleções do Palais Galliera, em Paris, coletivamente, fala sobre as forças sociais, culturais e políticas. 



FRANKIE AMAURY É RELANÇADA APÓS 20 ANOS


 Marca icônica da moda carioca, Frankie Amaury retorna com coleção especial, enquanto projeto de livro e filme seguem em produção


Luísa Bacelar,

Maria Fernanda Doti e

Maria Luiza Klauck.

Fonte: elle.com.br

Em 25/04/24


Vinte anos após o seu término, em 2004, a Frankie Amaury está de volta. Criada pelo argentino Frankie Mackey e o brasileiro Amaury Veras, a marca especializada em couro se tornou um ícone da moda carioca entre a virada dos anos 1980 e meados dos anos 2000, e será relançada por Renata Veras, sobrinha de Amaury, na próxima terça-feira (30.04).


Para celebrar o retorno, Renata recriou um dos best sellers da marca, a mochila Carla, numa nova coleção cápsula. “As mochilas faziam um enorme sucesso, mesmo com a abertura do Brasil para a moda internacional, permaneceram um hit de vendas até o fim”, conta ela.


Para desenvolver as novas peças, Renata mergulhou nos arquivos da Frankie Amaury. “Muito se perdeu, infelizmente. Quando a marca acabou, em 2004, nada estava digitalizado, mas sobraram fotografias e croquis”, conta. “Foi preciso reconstruir todas as ferragens personalizadas, fechos e maxi ilhoses”.

Além da mochila em 11 cores diferentes e duas estampas, jeans e animal print; um modelo de bolsa saco completa a coleção, que chega primeiro à loja da Pinga, no Rio de Janeiro. As peças também poderão ser encontradas no site da multimarca e, a partir de junho, no endereço paulistano.


A atriz e modelo também participou da febre das mochilas e roupas da Frankie Amaury. “Tenho conhecidas cujos modelos originais estão inteiros há mais de 30 anos”, revela. “Eu mesma guardo um casaco que amarrava na cintura e ia até a metade da coxa, do qual me recuso a desfazer”.


Para Fátima Muniz Freire, é importante manter vivo o legado da marca. “Eles ampliaram a potência do look de couro, mostrando que o material não tem dia, hora ou estação”, comenta ela. “Amaury tinha um olhar à frente do seu tempo e as novas gerações precisam muito conhecê-los. Já tive um armário inteiro só de Frankie Amaury”.


A trajetória de Amaury Veras foi tragicamente interrompida com um acidente fatal de carro.


Modelos estrelam campanha atual da marca

Imagem: elle.com.br


‘Brazilcore’: tendência verde e amarela conquista o mundo

 

Apego às cores do Brasil virou moda entre as celebridades


Luísa Bacelar,

Maria Fernanda Doti e

Maria Luiza Klauck.

Fonte: stealthelook.com.br 

Em 23/09/22


Nos últimos meses, o mundo inteiro se pintou de verde e amarelo. As fashionistas mais influentes da atualidade - nacionais e internacionais - começaram a resgatar todo tipo de símbolo ligado ao Brasil, desde as cores da bandeira até a camisa da CBF, tirando os itens de um contexto esportivo e político, e trazendo-os para a moda. 


Apesar do termo ter sido criado só agora, a seleção brasileira, nossa bandeira e cores e toda a estética do futebol, sempre foram valorizadas e sempre estiveram no mais alto nível de ostentação nas favelas e periferias brasileiras. E o esporte mais famoso do mundo é um pilar pelas ruas das favelas, o que faz automaticamente, seus símbolos e uniformes serem desejo, e é claro que a Copa do Mundo só intensifica isso. 


O retorno e essa ressignificação da estética brasileira é além da aproximação da Copa do Mundo, e o Brasil ser o país do futebol - a diversos artistas que começaram a tirar a camisa do Brasil de um lado da polarização política do país e usaram sua plataforma para ressaltar a importância de retomar o verde e amarelo. Em Março, muito antes do termo Brazilcore chegar perto de existir, Djonga usou a camisa da CBF em um show, assim como Anitta, que apostou em um figurino banhado nas cores da bandeira em seu show no Coachella, festival visto pelo mundo inteiro. 

Que bom que os símbolos do nosso país, nossa camisa e o futebol estão sendo bem vistos, pela moda e outros mercados.




Malu Borges- Brasil
Imagem: instagram.com.br

Djonga- Brasil
Imagem: instagram.com.br

Ludmilla- Brasil
Imagem: instagram.com.br






GLÓRIA COELHO


HIGHLIGHTS 2024


Luísa Bacelar,

Maria Fernanda Doti e

Maria Luiza Klauck.

Por SPFW.com.br

Em 14/04/24 

Coleção inverno 2024
Imagem: spfw.com.br


Gloria Coelho comemora 50 anos de sua marca com uma apresentação que era para ser intimista, mas levou muitos fãs da estilista para a galeria Nara Roesler, no Jardim Europa. Ela tem um trabalho primoroso sempre com muitas referências de moda e cultura ao longo das décadas, dessa vez com um reforço de anos 1960, roupas de balé, Kate Moss, armaduras, op-art e Pokémon.


As criações de Gloria Coelho têm um apelo visual muito característico, o que fidelizou muitas de suas clientes, mas também sempre trazem alguma novidade. O fio condutor dessa coleção são as aplicações sobre tules, como bolas e flores no mesmo tecido, ou ainda franjas de cetim, fitas e paetês dublados, em vestidos alongados tipo coluna em cores como marinho, azul e vermelho com muita transparência e alças discretas, também em tule, quase invisíveis, ou fininhas como um baby-doll. 


E claro que teve muito branco (nos looks com saia mídi plissada usada com corpete branco ou um paletozinho cropped) e preto (em vestidos com recortes vazados, mais curtos, leves e transparentes, ou no paletó com as costas plissadas atrás). 


Descubra 4 grifes de moda do Rio Grande do Sul para apoiar


Quatro marcas de moda do Rio Grande do Sul, indicadas por leitores da Vogue, que merecem ser conhecidas e apoiadas


Luísa Bacelar,

Maria Fernanda Doti e

Maria Luiza Klauck.

Fonte: vogue.com.br

Em 25/05/24


A região sul do Brasil enfrenta uma devastadora calamidade ambiental devido às enchentes, afetando severamente o Rio Grande do Sul e deixando aproximadamente 1,5 milhão de pessoas em situação de vulnerabilidade. As marcas de moda locais estão sendo duramente atingidas, enfrentando declínio nas vendas e perda de estoque devido às inundações e à interrupção dos serviços postais. Além das doações necessárias, os pequenos produtores também necessitam de apoio para se recuperarem. Ao considerar futuras compras, por que não dar preferência às marcas locais que precisam de apoio para se reerguerem? 


OCRE

A OCRE é uma marca de moda praia que prioriza escolhas sustentáveis e biodegradáveis na sua criação. Seu objetivo é valorizar a moda como expressão duradoura, sustentável e atemporal, com peças elegantes e minimalistas para mulheres que apreciam simplicidade e qualidade. Fundada pela designer Cláudia Diefenthäler. Localizada em Canoas/RS, a empresa enfrentou desafios devido às enchentes, mas manteve-se solidária, oferecendo ajuda aos afetados e continuando suas operações em Santa Catarina. A produção é terceirizada e os fornecedores estão seguros, permitindo a retomada dos projetos. Em resposta à tragédia, a marca está lançando uma iniciativa de apoio para incentivar a compra de marcas gaúchas.


BOLDO

Desde 2015, a BOLDO está no mercado de moda gaúcha e surgiu na garagem da avó da criadora, Nathália Lazzaretti Kretzer. Cheia de cores e estampas, as peças tem uma pegada streetwear e referências coquette e vintage. A estrutura da marca consiste na dona, responsável pelo design, na avó, encarregada da costura, e na mãe, encarregada dos envios. Contam também com uma rede de oito costureiras/artesãs em diferentes cidades. Enfrentaram desafios decorrentes de desastres ambientais do Rio Grande do Sul, incluindo evacuações e danos materiais. Durante o período de inatividade forçada, a mãe se voluntariou para ajudar os desabrigados, enquanto a marca organizou rifas e doou estoque. para auxiliar os afetados. 


CAON lingerie

Caon Lingerie nasceu há 4 anos com o objetivo de comercializar lingeries bonitas e confortáveis “que dê para usar o dia inteiro. Para se sentir sexy e confortável”, segundo a fundadora Rosele Caon. Antes mesmo da situação ficar alarmante no Rio Grande do Sul, a marca já tinha um projeto de recolher calcinhas, custear a higienização em lavanderia industrial para destinar as peças a mulheres em situação de vulnerabilidade - e as colaboradoras intensificaram a ação após o incidente das enchentes. Com isso, a Rosele afirma que a marca se preocupa com o bem-estar e a dignidade das mulheres e daquelas que recebem essas doações, compromisso que vai além do comércio de produtos, envolvendo-se ativamente na comunidade.


Another Label

A Another Label é uma marca voltada para mulheres que destacam sua individualidade e confiança, sem se prender a rótulos. Dirigida por Júlia Pereira, a marca, sediada em Porto Alegre, produz peças com um design contemporâneo com o objetivo de realçar a beleza natural feminina. Além disso, a marca busca democratizar a moda conceitual - uma moda sem rótulos, sem idade, e que preserva a individualidade de cada uma. Com as enchentes no estado do Rio Grande do Sul, afetando a capital gaúcha, a marca enfrenta alguns desafios: produção afetada, sem estoque e atrasos nas entregas devido à paralisação dos correios. Em solidariedade, a comunicação nas redes sociais foi suspensa. Júlia e o marido fazem voluntariado.

Bvalgari celebra 140 com coleção de alta-joalheria Aeterna


Apresentadas em Roma, as criações incluem o colar mais importante desenvolvido pela marca


Luísa Bacelar,
Maria Fernanda Doti e
Maria Luiza Klauck.
Fonte: vogue.com.br
Em 23/05/24

Apresentação da nova coleção de alta-joalheria da Bvlgari, batizada de Aeterna
Imagem: thelistbrasil.com.br 

140 quilates de diamantes, distribuídos entre 7 pedras em formato de gotas, para celebrar os 140 anos da Bvlgari. O colar mais importante já desenvolvido pela joalheria italiana, o Serpenti Aeterna, é “apenas” a ponta do iceberg de uma coleção comemorativa de alta-joalheria em homenagem à data, batizada de Aeterna (“eterna”, em latim”) e apresentada em Roma para convidados na segunda-feira (20.05). “É importante estarmos em casa quando temos uma celebração tão importante”, diz Lucia Silvestri, diretora criativa da marca, em entrevista à Vogue. 

Foi em 1884 que o grego Sotirios Boulgaris (nome que depois ele “italianizou” para Sotirio Bulgari) fundou, no coração de Roma, próximo à Escadaria da Piazza di Spagna, a joalheria que leva seu sobrenome. Com expertise originalmente em prata, que ele estudou na região de Épiro, Sotirio (junto, posteriormente, aos filhos Costantino e Giorgio) bebeu da cidade como inspiração para o que viria a definir o estilo Bvlgari: uma rica mistura de pedras coloridas (em referência às cores intensas da capital italiana), abundância de ouro amarelo ao invés de platina (o calor do sol romano), formas e volumes exuberantes (a grandiosidade da cidade, das ruínas da Antiguidade às fachadas barrocas), linhas sinuosas (tal como a arquitetura de Borromini ou um escultura de Bernini), gemas lapidadas em formato cabochão (as cúpulas infinitas), a herança e o passado da marca sempre presente nas novas criações (na Cidade Eterna, séculos de história coexistem com o novo, muitas vezes inclusive em um mesmo monumento). 

Coleção “Aeterna” presta homenagem à capacidade da marca de se reinventar
Imagem: exame.com 


Tais códigos, obviamente, estão todos presentes em Aeterna. Além de à Cidade Eterna, o “eterno” se refere à eternidade das pedras (que, vale sempre lembrar, levam milhões de anos para se formar - e seguirão por aqui muito depois de nós) e a renascimento. Cunhada no século 1 a.C. pelo poeta Tibuillus de “Cidade Eterna” (do original “Urbs Aeterna”, em latim), Roma sobreviveu aos tempos, transformou-se ao longo dos séculos e reinventou-se incontáveis vezes. unindo ao passado, presente e futuro.

Gaultier, D&G e Versace: looks usados por Madonna na Celebration Tour in Rio trazem referências à sua carreira


Em comemoração aos 40 anos de carreira da cantora, uma turnê que celebra suas diferentes épocas


Luísa Bacelar,
Maria Fernanda Doti e
Maria Luiza Klauck.
Fonte: vogue.com 
Em 30/04/24

Com quatro décadas de carreira, a artista norte-americana apresentou inúmeras fases e usou a moda como aliada para se comunicar com o público e a mídia. Considerada uma das artistas mais progressistas e revolucionárias de sua geração, Madonna nunca teve medo de ousar e se importar usando o vestuário como forma de expressão. Separamos quatro momentos de sua carreira em que a rainha do pop usou as marcas mais cultuadas do mundo da moda. 

“The Celebration Tour” passa pelas quatro décadas de carreira da cantora com referências a diferentes estéticas
Imagem: hipnotique.com.br





1. O sutiã de cone em Blond Ambition:
O sutiã icônico rosa que Madonna usou na turnê Blond Ambition talvez tenha tido felicidade na época, mas foi um verdadeiro marco na moda. Projetado por Jean Paul Gaultier, a quem Madonna pediu pessoalmente para criar os figurinos da turnê - em uma carta expressando sua admiração pela visão bem-humorada da moda do estilista -, o visual foi o produto de muitos meses de colaboração, com acessórios concomitantes tanto em Nova York quanto nos ateliers de Gaultier em Paris.

2. Momentos Versace:
Madonna é conhecida por usar criações de Versace em muitos benefícios, incluindo performances, eventos de tapete vermelho, capas de revistas e campanhas publicitárias da marca. Ela e Gianni Versace foram amigos próximos, e a marca foi responsável por criar alguns dos looks mais icônicos de Madonna. Donatella Versace também é uma grande amiga de Madonna e colaborou com ela em vários projetos de moda ao longo dos anos. 

Em uma das partes do show, Madonna usa um macacão reluzente assinado pela renomeada Donatella Versace
Imagem: g1.globo.com


3. As figuras do intervalo do Super Bowl:
A apresentação no intervalo do Super Bowl durou apenas 12 minutos, lá em 2012, mas foi uma das mais marcantes da história do evento esportivo. Madonna chegou em um carro puxado por mais de cem gladiadores, num cenário de Roma antiga, além de outras contribuições artísticas como membros do Cirque du Soleil. A estatueta do espetáculo ficou por conta do estilista B. Akerlund, que já havia contribuído nos clipes de Celebration, Jump e 4 Minutes. A rainha do pop usou, ao todo, três figurinos de alta costura da Givenchy, uma coroa de metal com cristais feita por Philip Treacy, joias Bvlgari e botas Miu Miu.

4. A era Cowgirl em Música:
Em 2000, a cantora lança o álbum Music, com estética do campo e clean - inspiração notória para fases de outros artistas ao longo dos anos como Miley Cyrus e Lady Gaga -. Nesta fase, a rainha do pop usou e abusou de jeans, chapéu e, claro, botas de cowboy.

5. Recriando looks icônicos em MDNA:
Também em 2012, na MDNA World Tour, Madonna trabalhou com vários designers de moda e estilistas para criar looks icônicos. Alguns dos designers e colaboradores notáveis ​​incluíram: Jean Paul Gaultier - responsável pelo espartilho usado na apresentação de “Vogue” que remetia ao sutiã de cone da turnê “Blond Ambition”-, Jeremy Scott, Arianne Phillips e Prada.

Quem foi Roberto Cavalli? Estilista vestiu nomes como Madonna, Anitta e Beyoncé


Um dos nomes mais renomados da moda, o estilista ganhou reconhecimento ao reinventar peças em jeans


Luísa Bacelar,
Maria Fernanda Doti e
Maria Luiza Klauck.
Fonte: cnnbrasil.com
Em 30/04/24
 
Roberto Cavalli, um dos estilistas italianos mais renomados, morreu na sexta-feira (12), aos 83 anos de idade. Durante sua carreira de sucesso, o profissional chegou a vestir nomes como Madonna, Taylor Swift, Jennifer Lopez, Beyoncé e, até mesmo, a brasileira Anitta.

Roberto Cavalli morre aos 83 anos
Imagem: fragrantica.com.br


Formado em fotografia e moda pela Academia de Florença, em 1970, Cavalli fundou uma grife que leva seu nome, se destacando por criações com tecidos em couropatchworks  de materiais diversos, além de ter  reinventado o jeans, dando um cara mais confortável e sexy. Foi em 1990, no corpo da modelo  Naomi Campbell, que o estilista reacendeu a tendência do jeans — fato que lhe trouxe ainda mais prestígio, o levando a linhas alternativas de óculos, jóias, perfumes e, até mesmo, bebidas.

Também conhecido por estampas animal print, peças com transparências e tecidos de seda, as técnicas de Roberto Cavalli se tornaram tão desejadas que o estilista a receber encomendas de grifes como Hermès e Pierre Cardim, o que o colocou em um caminho criativo construído sobre uma estética ostensivamente extravagante.

Em 2022, Cavalli confeccionou a estatueta verde e amarela usada pela cantora Anitta no Coachella, que aconteceu na Califórnia, EUA. Em 2023, Roberto vestiu Taylor Swift para a estreia da "The Eras Tour", em Glendale, EUA.

Um dos looks utilizados por Taylor Swift em shows da “The Eras Tour”, idealizados por Roberto Cavalli
Imagem: Luxferity.com

Sua marca confirmou a notícia em um comunicado divulgado nas redes sociais na tarde da sexta-feira (12), dia do falecimento, destacando que Cavalli “vivia a vida com amor”. "O legado de Roberto Cavalli viverá através de sua criatividade", continua a declaração, "de seu amor pela natureza e de sua família, que ele tanto estimava".